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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Deixem-nos estudar!

By: Carlos Alceu S. Costa

Já dizia Derek Bok (antigo presidente da Universidade de Harvard) “if you think that the education is expensive then try the ignorance” (se vocês acham que a educação é cara então experimentem a ignorância).
Os cortes cegos que têm sido executados pelo actual governo são reveladores de um total desprezo para com os jovens deste país, para com o futuro deste país.
A nova fórmula de cálculo das bolsas de estudo para o Ensino Superior deixou vários estudantes carenciados sem possibilidade de continuarem o seu percurso académico. Infelizmente, cada vez mais, a educação é encarada como um bem de luxo e não como um bem essencial para os cidadãos e para Portugal.
O senhor Primeiro-Ministro, José Sócrates, afirmou, no dia 13 de Setembro de 2010 no Funchal na sessão de abertura do ano académico das universidades portuguesas, que para Portugal "entrar na rota da excelência" tem de atingir a meta de 40% de pessoas com idades entre os 30-34 anos diplomadas no ensino superior até 2020.
Para isso, acrescentou ser "preciso atrair mais 60 mil portugueses às universidades portuguesas" na próxima década.
Isto é algo com que todos devemos concordar, quanta mais educação melhor, esse sim é um caminho credível para aumentarmos a nossa produtividade. É necessário promover politicas microeconómicas/estruturais para aumentar a produtividade e acelerar o crescimento, o corte de salários não deve e não pode ser o caminho a seguir.
Porém, embora o senhor Primeiro-Ministro tenha indicado o aumento de licenciados como o caminho a seguir, os números mostram que as politicas seguidas por este executivo, têm conduzido a uma realidade diferente.
Segundo um estudo feito pelo Diário Económico junto de sete universidades e politécnicos, no primeiro semestre deste ano lectivo (de Outubro de 2010 a Janeiro de 2011) já desistiram do Ensino Superior mais alunos do que durante todo o ano passado. As desistências face ao ano anterior já cresceram, pelo menos, 18%, numa altura em que o país enfrenta uma crise económica e em que o novo regime de bolsas excluiu milhares de alunos. Os números revelados são claros: no primeiro semestre deste ano lectivo 26 alunos abandonaram por dia a universidade, perfazendo um total de 2333 alunos.
A Juventude Social Democrata criou um site especialmente direccionado para esse alunos que perderam ou viram a sua bolsa de acção social reduzida clica já em http://www.fiqueisembolsa.com/ e deixa o teu testemunho.

Em baixo deixo o link para a intervenção do deputado Pedro Saraiva na Assembleia da República sobre este assunto, no qual relata o caso de uma aluna.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Eleições para a JSD Regional

No fim-de-semana passado, a JSD de Alijó recebeu as duas candidaturas aceites á JSD Regional de Vila Real, encabeçadas por Nataniel Araújo (Juntos Somos Mais Fortes) e Albano Cunha (Libertar uma Geração).
Ambas as candidaturas demonstraram uma sensibilidade para os problemas que afectam o nosso distrito, em especial os nossos jovens.
Perante tempos de dificuldade, onde é necessário um espírito de luta e empenho acrescido, a CPS da JSD de Alijo, deliberou após reunião, reiterar o apoio a recandidatura de Nataniel Araújo cabeça de lista da candidatura Juntos Somos Mais Fortes.
A CPS da JSD agradece a ambos os candidatos terem-se deslocado a nossa secção e pelo interesse demonstrado em perceber os problemas dos jovens do concelho de Alijo.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O museu do Pão e do Vinho de Favaios

Um artigo do Jornal I esta semana trás de volta a questão: o que fazer com o museu do Pão e do Vinho de Favaios?
Inaugurado em vésperas de eleições e com uns quantos empregos prometidos (ou garantidos), a sua abertura foi marcada pela pompa e toda a cobertura mediática que merecia tal circunstância.
Na inauguração, só faltou afirmar que este museu está para o concelho de Alijó, como o louvre está para Paris.
Mas ao contrário do Louvre, que tem filas intermináveis, em Favaios o único edifício capaz de gerar filas é a Adega Cooperativa de Favaios.
Quase dois anos depois da sua inauguração, o mesmo se encontra fechado, restando as seguintes questões:
Como é possível um museu criado no âmbito de um programa de financiamento para reestruturar as aldeias do Douro, seja usado de forma descarada, como propaganda politica?
O que aconteceu aos Recursos Humanos afectos ao museu? Foram dispensados? Ou foram afectos a outro organismo?
O que vai acontecer ao espaço? Vai reabrir? Ou vai cair no esquecimento?
Deixamos aqui a cópia do artigo de opinião do Jornal I escrito por José Máximo.

 As conversas de cafés ou mesas de restaurantes e mesmo locais de trabalho nesta Vila de Favaios, no que refere ao Museu do Pão e do Vinho, esbarram sem dúvida a constante incógnita que paira sobre a obra (autrora chamada ao referido edifício), e valeu a intervenção do programa das Aldeias Vinhateiras para erguer o amontoado de pedras consequência de derrube há uns anos. Mas a Tempestade ainda paira na tão polémica OBRA, que em tempos idos acolheu uma taberna no rés-do chão e no 1º andar uma casa de habitação. Quem quererá fugir a tão grande responsabilidade, sem que as coisas não aconteçam e a Vila de Favaios não evolua? Com certeza os tão afamados Vinho, Pão, Teatro não são os suficientes para manter viva a chama de tão glorioso é este povo. Vincar a possibilidade que o Museu do Pão e Vinho em Favaios seja uma realidade bem verdade, deverá olhar-se ao tecido social de comunidade e aos interesses globais mais ínfimos das famílias. A sabedoria não nasce nos montes nem desagua no mar! Mas é imperativo que o Museu do Pão e do Vinho de Favaios - reabra as suas Portas, para bem de todos!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

JSD Alijó

É  com enorme prazer que a JSD de Alijó começa o seu percurso.
Este blogue, surge da estratégia de acção deliberada pela Comissão Politica, que tem como objectivo, ressuscitar a voz perdida pelos jovens do concelho de Alijó.
Urge, a necessidade de dar voz, aos jovens que sentem na pele as politicas (ou a falta delas) levadas a cabo pelo executivo socialista.
Nunca, em tantos anos, se sentiu um afastamento dos jovens com os agentes políticos, quer a nível nacional, quer a nível local. È necessário mudar esse paradigma de acção, pois são os jovens que devem actuar como agentes de mudança, de forma a alterar cenário degradante em que se encontra mergulhado o concelho de Alijó.
É cada vez maior a desertificação das aldeias do nosso concelho, fruto de um êxodo para o estrangeiro, ou mesmo para as grandes cidades do litoral de Portugal. Não existe, preocupação pela parte do executivo camarário de fixar os jovens no concelho, sendo prova disso a actual “zona industrial”. A zona industrial de Alijó (Chã), desculpem o termo, é ridícula. Chamar zona industrial a um loteamento situado a cerca de dez km de distância do centro da vila, desorganizado, sem acessos e ligações com os principais eixos rodoviários (como se não fosse suficiente, ainda ficou mais afastado com a construção da variante), onde existem meia dúzia de negócios, que além de serem fracos geradores de valor, vivem o dia a dia com o objectivo de sobreviver, é irrisório.
Não se compreende, nos nossos dias, a não existência de uma escola profissional, que ajude a formar pessoas, que forneça Know How necessário ao desenvolvimento do concelho.
Os recursos disponíveis na região não são aproveitados, antes pelo contrário, a gestão do dia a dia feita pelo executivo camarário, é esgotante e destruidora do produto gerado no concelho. Não existe um plano a longo prazo, logo, não existem objectivos estratégicos. Facilmente percebemos que o concelho é um barco á deriva, ao sabor do vento, sem rota nem rumo, e infelizmente sem porto de abrigo em caso de tempestade.
Se as medidas fossem pensadas, neste últimos dezasseis anos, hoje estaríamos integrados numa rede de desenvolvimento sustentável, onde a formação, a criação de empresas e o progresso económico serviriam de exemplo aos concelhos vizinhos, e acima de tudo, serviriam para fixar os jovens no concelho.