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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O museu do Pão e do Vinho de Favaios

Um artigo do Jornal I esta semana trás de volta a questão: o que fazer com o museu do Pão e do Vinho de Favaios?
Inaugurado em vésperas de eleições e com uns quantos empregos prometidos (ou garantidos), a sua abertura foi marcada pela pompa e toda a cobertura mediática que merecia tal circunstância.
Na inauguração, só faltou afirmar que este museu está para o concelho de Alijó, como o louvre está para Paris.
Mas ao contrário do Louvre, que tem filas intermináveis, em Favaios o único edifício capaz de gerar filas é a Adega Cooperativa de Favaios.
Quase dois anos depois da sua inauguração, o mesmo se encontra fechado, restando as seguintes questões:
Como é possível um museu criado no âmbito de um programa de financiamento para reestruturar as aldeias do Douro, seja usado de forma descarada, como propaganda politica?
O que aconteceu aos Recursos Humanos afectos ao museu? Foram dispensados? Ou foram afectos a outro organismo?
O que vai acontecer ao espaço? Vai reabrir? Ou vai cair no esquecimento?
Deixamos aqui a cópia do artigo de opinião do Jornal I escrito por José Máximo.

 As conversas de cafés ou mesas de restaurantes e mesmo locais de trabalho nesta Vila de Favaios, no que refere ao Museu do Pão e do Vinho, esbarram sem dúvida a constante incógnita que paira sobre a obra (autrora chamada ao referido edifício), e valeu a intervenção do programa das Aldeias Vinhateiras para erguer o amontoado de pedras consequência de derrube há uns anos. Mas a Tempestade ainda paira na tão polémica OBRA, que em tempos idos acolheu uma taberna no rés-do chão e no 1º andar uma casa de habitação. Quem quererá fugir a tão grande responsabilidade, sem que as coisas não aconteçam e a Vila de Favaios não evolua? Com certeza os tão afamados Vinho, Pão, Teatro não são os suficientes para manter viva a chama de tão glorioso é este povo. Vincar a possibilidade que o Museu do Pão e Vinho em Favaios seja uma realidade bem verdade, deverá olhar-se ao tecido social de comunidade e aos interesses globais mais ínfimos das famílias. A sabedoria não nasce nos montes nem desagua no mar! Mas é imperativo que o Museu do Pão e do Vinho de Favaios - reabra as suas Portas, para bem de todos!

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